Muitas pessoas interpretam o Sensoriamento Remoto como um dos ramos da
cartografia. Essa análise não está totalmente errada, mas há nela um grande equívoco conceitual, pois, na verdade o Sensoriamento Remoto não é um ramo, mas uma importante ferramenta no campo da cartografia sistemática, que é aquela responsável pela confecção gráfica de mapas e cartas topográficas.
O Sensoriamento Remoto é, por definição, a obtenção de informações sobre determinado objeto, sem o contato físico direto com o mesmo. Na geografia serve, portanto, para monitorar ou medir os elementos da superfície terrestre, bem como as atividades humanas exercidas nela. Para tal, se utiliza de diversos equipamentos e sensores, que através de interações eletromagnéticas em forma de luz com os alvos da superfície, transmitem e processam informações visuais que auxiliam na interpretação do espaço geográfico. Os sensores, de maneira geral, são câmeras de diversos tipos, que captam as imagens da superfície terrestre.
A origem do Sensoriamento Remoto se confunde com a da própria fotografia, em 1839. Apenas um ano após o surgimento da primeira câmera fotográfica, já havia a recomendação de se usar a fotografia para levantamentos topográficos. Em 1858, na França, registrou-se pela primeira vez o uso de fotografias, com câmeras fixadas em balões, para tais fins, e em 1909, na Itália, ocorrem os primeiros registros fotográficos da superfície captados a partir de aviões. Curiosamente, até pombos já foram usados como suporte para câmeras fotográficas de Sensoriamento Remoto.
Hoj
e, como resultado do desenvolvimento aeroespacial do século XX, as imagens são captadas principalmente a partir de satélites artificiais que orbitam o planeta Terra. Essa tecnologia já está difundida e popularizada de tal forma que qualquer cidadão que possua acesso a internet pode visualizar essas imagens através do software Google Earth, que disponibiliza gratuitamente as imagens do Sensoriamento Remoto Orbital à grande massa.
A composição dessas imagens é feita através da uma tecnologia ótica chamada RGB (Red, Green, Blue), que compõe tonalidades das cores vermelho, verde e azul a partir de imagens capturadas em tons de cinza. As imagens captadas são resultado da reflexão de luz dos próprios alvos em superfícies, que possuem uma propriedade chamada refletância, que quantifica a luz refletida por esses alvos. Todos os elementos, naturais ou huma
nos, da superfície terrestre, são considerados alvos para o Sensoriamento Remoto. Em determinadas situações, dependendo da intencionalidade da análise, as imagens são mantidas em tons de cinza, portanto sem cores.
Na geografia, cabe ao profissional examinar as imagens obtidas, identificar os objetos e julgar sua significância para o estudo que está se realizando, de modo que o Sensoriamento Remoto passa a ser útil para a observação dos fenômenos geográficos, bem como a produção de mapas topográficos de uso do solo, vias de acesso, hidrográficos, geomorfológicos ou de divisão político-administrativa.

O Sensoriamento Remoto é, por definição, a obtenção de informações sobre determinado objeto, sem o contato físico direto com o mesmo. Na geografia serve, portanto, para monitorar ou medir os elementos da superfície terrestre, bem como as atividades humanas exercidas nela. Para tal, se utiliza de diversos equipamentos e sensores, que através de interações eletromagnéticas em forma de luz com os alvos da superfície, transmitem e processam informações visuais que auxiliam na interpretação do espaço geográfico. Os sensores, de maneira geral, são câmeras de diversos tipos, que captam as imagens da superfície terrestre.
A origem do Sensoriamento Remoto se confunde com a da própria fotografia, em 1839. Apenas um ano após o surgimento da primeira câmera fotográfica, já havia a recomendação de se usar a fotografia para levantamentos topográficos. Em 1858, na França, registrou-se pela primeira vez o uso de fotografias, com câmeras fixadas em balões, para tais fins, e em 1909, na Itália, ocorrem os primeiros registros fotográficos da superfície captados a partir de aviões. Curiosamente, até pombos já foram usados como suporte para câmeras fotográficas de Sensoriamento Remoto.
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A composição dessas imagens é feita através da uma tecnologia ótica chamada RGB (Red, Green, Blue), que compõe tonalidades das cores vermelho, verde e azul a partir de imagens capturadas em tons de cinza. As imagens captadas são resultado da reflexão de luz dos próprios alvos em superfícies, que possuem uma propriedade chamada refletância, que quantifica a luz refletida por esses alvos. Todos os elementos, naturais ou huma

Na geografia, cabe ao profissional examinar as imagens obtidas, identificar os objetos e julgar sua significância para o estudo que está se realizando, de modo que o Sensoriamento Remoto passa a ser útil para a observação dos fenômenos geográficos, bem como a produção de mapas topográficos de uso do solo, vias de acesso, hidrográficos, geomorfológicos ou de divisão político-administrativa.