Nos últimos anos, temos presenciado uma série de crises no Brasil e no mundo. Pelo menos 90% dessas crises ocorrem por razões econômicas que estão diretamente ligadas às sociais e políticas, agindo como precursoras dos fatores que geram os colapsos do sistema financeiro, sendo portanto o dinheiro, em sua forma pura, a grande engrenagem responsável pela funcionamento dessa “máquina capitalista”.
Essa busca incessante e, muitas vezes, impiedosa pelo capital mostra-se claramente evidenciada quando falamos em previdência social. O Brasil propõe uma reforma no sistema previdenciário afirmando que o sistema atual possui déficit e para os analistas econômicos do Governo, uma das razões do desequilíbrio orçamentário da União viria justamente da insuficiência das receitas da Previdência Social frente às despesas que ela precisa realizar. Nesse caso, o governo tem de arcar com as despesas excedentes para que todos possam ser beneficiados, logo as emendas que pretendem cobrir estes prejuízos tornarão a previdência mais rigorosa tanto para contribuinte quanto para beneficiários, apesar de o governo negar veementemente estas informações através de análises superficiais da reforma. A verdade sobre o caso é a seguinte: não há déficit na Seguridade Social. O raciocínio dos economistas do governo e o discurso político dos ministros e parlamentares envolvidos no assunto partem de uma premissa equivocada. Eles ignoram a existência de um orçamento específico para a Seguridade Social previsto na Constituição Federal. Nossa Carta Magna prevê um orçamento distinto para tal finalidade porque o Regime de Seguridade adotado pelo Brasil é contributivo, isto é, com contribuições específicas que não devem se misturar aos demais tributos. O orçamento da Seguridade Social segue o princípio da não vinculação entre fontes e despesas específicas. Todas as receitas da Seguridade devem cobrir o conjunto de suas despesas.
Concluímos então que o governo pretende “maquiar” a verdade dos fatos para, mais uma vez, se beneficiar financeiramente às custas do dinheiro público.
Toda política de previdência é baseada no emprego, e este também se caracteriza pela constante busca por capital. A situação do emprego no mundo e principalmente no Brasil é grave e provocada, na maioria das vezes, pela falta dele. Nos EUA o desemprego vem crescendo a cada dia e, segundo um senador americano, a classe mais culpada por tudo isso é a dos imigrantes latinos e ilegais no país que, segundo ele, ainda são responsáveis pelo aumento da criminalidade no país. Diante desses fatos o Presidente Bush propunha uma lei que dava anistia para quem está no país e cotas para quem pretende ter o visto de trabalho lá. Esta seria uma medida contra o desemprego, levada em conta também pelo presidente Obama, mas que ainda não saiu do papel. Fato é que hoje, na realidade, o crescente desemprego nos EUA se deve muito mais à crise econômica que atinge o país desde o ano passado, por isso a questão da imigração foi deixada de lado pelas discussões políticas norte-americanas nos últimos meses.
A França também propõe sua medida, na chamada Lei do primeiro emprego, que oferece condições mais favoráveis para o ingresso dos jovens no mercado de trabalho. Atualmente, a taxa de desemprego na França chega a 9,6%, mas mesmo assim a medida gera protesto, pois o sistema de trabalho francês é confortável, com salário mínimo em torno de US$ 1.400, jornada semanal de 35 horas e férias de até seis semanas. Os franceses, mal acostumados, querem continuar com essas regalias as quais não constam na lei.
Essa busca incessante e, muitas vezes, impiedosa pelo capital mostra-se claramente evidenciada quando falamos em previdência social. O Brasil propõe uma reforma no sistema previdenciário afirmando que o sistema atual possui déficit e para os analistas econômicos do Governo, uma das razões do desequilíbrio orçamentário da União viria justamente da insuficiência das receitas da Previdência Social frente às despesas que ela precisa realizar. Nesse caso, o governo tem de arcar com as despesas excedentes para que todos possam ser beneficiados, logo as emendas que pretendem cobrir estes prejuízos tornarão a previdência mais rigorosa tanto para contribuinte quanto para beneficiários, apesar de o governo negar veementemente estas informações através de análises superficiais da reforma. A verdade sobre o caso é a seguinte: não há déficit na Seguridade Social. O raciocínio dos economistas do governo e o discurso político dos ministros e parlamentares envolvidos no assunto partem de uma premissa equivocada. Eles ignoram a existência de um orçamento específico para a Seguridade Social previsto na Constituição Federal. Nossa Carta Magna prevê um orçamento distinto para tal finalidade porque o Regime de Seguridade adotado pelo Brasil é contributivo, isto é, com contribuições específicas que não devem se misturar aos demais tributos. O orçamento da Seguridade Social segue o princípio da não vinculação entre fontes e despesas específicas. Todas as receitas da Seguridade devem cobrir o conjunto de suas despesas.
Concluímos então que o governo pretende “maquiar” a verdade dos fatos para, mais uma vez, se beneficiar financeiramente às custas do dinheiro público.
Toda política de previdência é baseada no emprego, e este também se caracteriza pela constante busca por capital. A situação do emprego no mundo e principalmente no Brasil é grave e provocada, na maioria das vezes, pela falta dele. Nos EUA o desemprego vem crescendo a cada dia e, segundo um senador americano, a classe mais culpada por tudo isso é a dos imigrantes latinos e ilegais no país que, segundo ele, ainda são responsáveis pelo aumento da criminalidade no país. Diante desses fatos o Presidente Bush propunha uma lei que dava anistia para quem está no país e cotas para quem pretende ter o visto de trabalho lá. Esta seria uma medida contra o desemprego, levada em conta também pelo presidente Obama, mas que ainda não saiu do papel. Fato é que hoje, na realidade, o crescente desemprego nos EUA se deve muito mais à crise econômica que atinge o país desde o ano passado, por isso a questão da imigração foi deixada de lado pelas discussões políticas norte-americanas nos últimos meses.
A França também propõe sua medida, na chamada Lei do primeiro emprego, que oferece condições mais favoráveis para o ingresso dos jovens no mercado de trabalho. Atualmente, a taxa de desemprego na França chega a 9,6%, mas mesmo assim a medida gera protesto, pois o sistema de trabalho francês é confortável, com salário mínimo em torno de US$ 1.400, jornada semanal de 35 horas e férias de até seis semanas. Os franceses, mal acostumados, querem continuar com essas regalias as quais não constam na lei.
Dados como esses assustam, pois mostram que a situação está cada vez mais grave e, em meio a isso, existem pessoas querendo levar vantagem, ao passo que outras vêm sendo prejudicadas pela sistematização do capital. Fato é que todos têm algo em comum: são reféns de um sistema que quer sempre mais, passando por cima de quem for para chegar aos seus objetivos.